quinta-feira, 18 de junho de 2009

3ª Jornada

Grupo A

Académica da Praia 2 x 11 Unidos 1
Ultramarina1 x Mindelense 2
Foguetões 3 x Santa Maria 3

Grupo B

Sporting da Praia 3 x Sporting Porto Novo 0
Morabeza 0 x Académica da Boa Vista 0
Estrela dos Amadores 0 x Vulcânicos 2

4ª Jornada

Grupo A

Onze Unidos 1 x Ultramarina 1
Mindelense 6 x Foguetões 0
Académica da Praia 2 x Santa Maria 2

Grupo B

Vulcânicos 0 x Sporting Porto Novo 2
Sporting Praia 4 x Morabeza 0
Estrela dos Amadores 3 x Académica B.V. 1

5ª Jornada

Grupo A

Mindelense 1 x Académica da Praia 2
Santa Maria 0 x 11 Unidos 2
Foguetões 0 x Ultramarina 4

Grupo B

Sporting Praia 1 x Estrela dos Amadores 0
Académica da Boavista 0 x Vulcânicos 4
Morabeza 0 x Sporting Porto Novo 3

Meias-finais

1ª Mão - 20/06/09

Sporting da Praia x Mindelense
Sporting do Porto Novo x Académica da Praia

terça-feira, 2 de junho de 2009

Campeonato Nacional 2ª Jornada

Campeonato Nacional 2ª jornada

Grupo A

Santa Maria 1 Mindelense 2

Golos
1-0, por Cadú (59mn); 2-0 por Cadú (70mn) e 2-1 por Rody (84mn)

Onze Unidos 1 Foguetões 0

Golos
1-0, por Tatino (45+2mn)


Grupo B

Académica da Boa Vista 1 Sporting 3

Golos
1-0, por Nuna (31 mn), 1-1, por Nate 51min), 2-1 por Tigana (16mn) e 3-1 por Nando (28mn)

Vulcanicos 0 Morabeza 2

Golos
0-1, por Djura (48mn); 0-2, por Danilson (89mn)

Estrelados Amadores 3 Sporting de Porto Novo 2

Golos
1-0, por Tchiba (11mn); 2-0 por Tchu (45 mn); 2-1 por Ivan (45+4mn); 3-1 por Tuton (53mn) e 3-2 por; Cá (75mn)


Jogo da jornada

Tecnicil Campeonatos-2ª jornada – Época 2008/09

Estádio da Varzea (relvado artificial) – Cidade da Praia, Santiago.

Académica da Praia 3 Ultramarina S.N. 1


Académica
Traoré; Body, Zequinha, Nesta e Fili; Aramis, Batany, Lambreta e Lucas; Gerson e Vando.

Suplentes:
Cesário, Titio, Bruno, Tó, Faby, Edmar e Scoty,

Treinador Celestino Mascarenhas

Ultramarina
Ilídio; Vany, Jailson, Toy di Filomena (Cap.) e André; César, Nené e Saulo; Lando, Mailon e Adir.

Suplentes:
Djoca, Toy Madjinha, Chand, Codjinha e Djulavi

Treinador Djeu

Arbitro Fernando Semedo

Auxiliares César Lima, Graciano Silva e Luís Barbosa

Golos
1-0, por Lucas (24 mn); 1-1, por Sauloy (71 mn), 2-1 por Lucas (77 mn) e 3-1 por Lambreta (40+3mn)


Por Benvindo Neves

A jogar em casa a Académica soou para levar de vencida a ultramarina. Académica vinha de uma vitória de conquistada fora de casa diante do foguetões e, moralizado, logo cedo deu sinais de querer ganhar o jogo: Lucas de cabeça deu o primeiro aviso.
Mas, os campeões de são Nicolau, com muita experiência nesta competição, encaravam o jogo de igual para igual e num contra-ataque criou algum perigo num belo lance a envolver dois irmãos Mailon e Adir, faltou o remate.
Aos 24 minutos a Académica vai adiantar se no marcador. Lucas que já havia ameaçado fez o 1 a zero.

A resposta da Ultramaria não tardou. Adir dispara forte. O esférico só não criou mais perigo, porque a bola esbarrou num defensor da Académica.

A fechar a primeira parte os visitantes voltaram a mostrar o seu inconformismo com Mailon a ficar muito perto do golo. A bola ainda bate no poste da baliza de Traoré.

Apesar das tentativas, a ultramarina não marcava. O intervalo chegou com a Académica da praia em vantagem.
Vantagem que, aliás, poderia ter sido ampliada logo nos minutos iniciais da segunda parte. Vando não foi capaz de fazer o melhor. O avançado da Académica não estava a fazer um bom jogo.

Os encarnados de são Nicolau na segunda parte só acordaram a passagem do minuto 67. Com adir, uma vez mais, a causar problema à defensiva da Académica. Esteve muito em evidência avançado da ultramarina. Ele que conhece bem o futebol praiense. No ano passado jogou nos travadores.
Aos 71 minutos a ultramarina vai chegar ao empate. Adir parte em posição legal. As defesas da Mica interferem de forma atabalhoada, Zequinha hesita em desfazer a jogada, a bola fica a mercê de Saulo que, com alguma sorte a mistura, consegue fazer o golo. 1 a 0. Faltavam ainda 19 minutos para serem jogados.

Só que a Académica continuava a contar com a inspiração de um jogador. Lucas ao minuto 77 voltava a colocar a sua equipa em vantagem. Foi de génio o passe de Lambreta. Lucas deu acabamento à obra de arte 2 a 1. Ele que havia marcado o golo que deu os 3 pontos à Académica na semana passada diante do Foguetões.

A ultramarina nunca se inibiu e, nos últimos minuto dos noventa, o veterano Toy de Mandjinha, acabado de entrar, quase fazia o 2 a 2.
Não chegou a acontecer o empate. Nos descontos, Lambreta, o assistente do segundo tento da
Académica. fez o 3 a 1 para a turma da casa.
A Ultramarina perdeu mas deixa boa impressão. A Académica da praia segue na frente do grupo juntamente com o Mindelense.

Mundialito de basquetebol / Praia 2009

Mundialito de basquetebol / Praia 2009


Por: Benvindo Neves

Terminou este fim-de-semana, sábado, dia 23 de Maio, na Cidade da Praia, o torneio internacional de Basquetebol “Mundialito 2009”.
O torneio contou com a participação de equipas formadas com jogadores profissionais cabo-verdianos e descendentes vinda de Angola, Estados Unidos da América, Europa e um misto de jogadores residentes no País.
o Misto da Praia foi o grande vencedor do torneio internacional ao derrotar na final o misto de Angola por 89-79
O ambiente foi fantástico no pavilhão Vává Duarte, na noite de sábado. As duas melhores equipas do Mundialito promovido pela “Ri Sport” mediam forcas para ver quem sairia vencedor do torneio,

De um lado o misto de Angola com o internacional cabo-verdiano Rodrigo Mascarenhas a alinhar na equipa, do outro, o misto da Praia com o veterano Aquiles a liderar o combinado azul e branco,
O jogo começou com a equipa da casa a ficar com a posse de bola e logo com um lançamento de 3 pontos.
Estava, então, lançado os dados para uma partida que viria a ser de muito equilíbrio..
No primeiro período o misto da Praia foi ligeiramente superior com o jogador natural da Guine Conacri, Sekouba, e Joel a serem dos melhores no ataque
No segundo período manteve-se o equilíbrio. As duas equipas chegaram a estar empatadas por duas vezes, mas na parte final os praienses adiantaram um pouco e ao intervalo a vantagem era de 6 pontos.

No terceiro período os rapazes de Angola imprimiram um pouco mais de velocidade ao jogo e fizeram 23 pontos contra 20 da formação da Praia. Notou-se, entretanto, a falta de pontaria dos angolanos no que toca a marcação de lançamentos livres. Foram muitos os pontos perdidos neste particular.

A formação da casa esteve quase sempre bastante concentrada e no último período manteve a regularidade.
Aliás, seria nos últimos minutos do jogo que os azuis e brancos iriam conseguir a vantagem mais alargada de todo o desafio. O jogo acabava com a diferença de 10 pontos. 89 para o misto da praia. 79 para o misto de Angola. No final a satisfação vinha de todos os lados, afinal. o resultado nem era o que mais interessava.
Foram três dias de muito intercâmbio com o objectivo principal de elevar a motivação dos jovens basquetebolistas nacionais.
Rodrigo Mascarenhas foi uma das estrelas que brilhou no último Afrobasket, onde cabo verde conquistou o 3º lugar e ganhou respeito a nível internacional.

No entanto, o internacional cabo-verdiano garante que as acções da “Ri Sports” não irão se confinar a modalidade da bola ao cesto.
A "RI Sports" é propriedade de Maria Tavares, Isabel Santos e do internacional cabo-verdiano, Rodrigo Mascarenhas, um dos Bravos Guerreiros escolhido entre os cinco melhores do Afrobasket 2007.
À propósito dos Bravos Guerreiros recordemos uma entrevista que Vitocas, Victor Hugo Fortes, actualmente apresentador do programa desportivo da Tiver, concedeu ao Nôs Eco, jornal da Universidade Jean Piaget, depois do Afrobasket 2007.

Vitocas, basquetebolista da Selecção Nacional

Vitocas, basquetebolista da Selecção Nacional
“Somos guerreiros porque conseguimos algo extraordinário”


Por: Euclides Silva Ramos

O ano 2007 foi doirado para o basquetebol cabo-verdiano. Em Agosto a selecção nacional da modalidade participou no Afrobasket e os Bravos Guerreiros, como é denominada a selecção, trouxe o bronze e a oportunidade de ir aos jogos Olímpicos.
Entre os Bravos perfilava Vitocas, um dos mais conhecidos basquetebolista de Cabo Verde, estudante de Publicidade na UniPiaget. Nesta entrevista ao “Nôs Eco”, Vitocas fala da sua recente experiência no Afrobasket 2007 e desvenda um pouco da sua vida, enquanto Atleta de Cristo.

Nôs Eco – Vitocas, fizeste parte da comitiva que participou no Afrobasket. Consideras-te um guerreiro?

Vitocas – Eu acho que o nosso grupo é um grupo de guerreiros, porque analisando as condições de trabalho que tivemos aqui em Cabo Verde e chegar aonde chegamos no Afrobasket somos classificados de guerreiros. Não somos nós os autores da designação mas sim, foi a Comunicação Social Angolana presente no Afro Basket. É que sabendo das necessidades de um país tão pequeno como Cabo Verde, e ter chegado a esse nível com parcos recursos e conseguir esse feito, quer dizer que, no fundo, somos guerreiros porque conseguimos algo extraordinário.

NE - O que é para ti ser um “Bravo Guerreiro”?

Vitocas - Guerreiro é aquele que, sabendo das suas possibilidades, não espera que os ouros façam a luta por ele. Ele vai a luta, insiste, trabalha para conseguir os seus objectivos. Eu acho que esse é um guerreiro, pois não espera que a “papa” esteja feita.

NE - Quem te influenciou no Basquetebol?

Vitocas – Sabes, em Cabo Verde a gente sempre começa pelo futebol. E foi assim comigo também. Depois, ao começar a visionar os vídeos do NBA penso que passei a ser influenciado pelos mesmos. É claro que também tive a influência de outros atletas mais antigos que já praticavam modalidade no liceu da Praia E ao chegar no Liceu comecei a ter mais contacto directo com esses atletas, como a modalidade e a partir daí comecei a criar mais amor e mais paixão pela actividade.

NE - Qual é a diferença entre a selecção que ganhou a zona II em 1996 e a do Afrobasket 2007?

Vitocas – A diferença é muita: a selecção do Afrobasket tem muito mais experiência em termos competitivos do que a selecção que venceu a zona II. Em noventa e seis a maior parte dos jogadores actuavam no campeonato interno, enquanto os que estiveram em Angola vieram de campeonatos mais competitivos, como é o caso do campeonato português. No torneio da Zona II tínhamos dois atletas a jogarem em Portugal e um em França. Dos Bravos Guerreiros faziam parte jogadores que vieram de Portugal, da França e jogadores que actuam nos Estados Unidos, mas que jogam mesmo, porque na selecção de noventa e seis haviam alguns jogadores, óptimos jogadores, que estavam nos EUA, mas que não tinham uma competição efectiva. Acho que a selecção que esteve em Angola é completamente diferente. Não trabalhou tanto tempo como a da década de noventa, que foi toda uma geração a trabalhar, mas que em termos de qualidade é superior ao primeiro combinado.

NE – Contavas chegar ao bronze? Foi a realização dos teus sonhos?

Vitocas: Não, não, eu não (risos). Já tinha dito que chegando ao Campeonato Africano das Nações seria o terminar da carreira e o Bronze, sinceramente, não estava na minha imaginação, nem nos meus sonhos. Foi algo que aconteceu, um feito maravilhoso que trouxe muito mais a minha carreira. E, como já tinha dito ia ser até ao Afrobasket, agora aparece a qualificação para os Jogos Olímpicos e, se o treinador manter e tiver confiança em mim, claro que estarei disponível a dar a minha contribuição. Isso vai depender dele.

NE – Quintana Cabral e Jean Claude disseram que foram muitas as dificuldades encontradas durante a campanha. O que vocês, os jogadores, fizeram de concreto em prol da equipa?

Vitocas – A equipa sabia das necessidades, pois sentimo-las, principalmente aqui na Cidade da Praia, nos primeiros treinos, com a falta das condições no Gimno Desportivo. No entanto, depois, tivemos boas condições, não só, a nível de espaço, mas também, da alimentação. Todavia, a equipa sabia destas necessidades, e o facto de sermos considerados Guerreiros terá ajudado, pois apresentamos de “cabeça levantada” para não deixar transparecer a Comunicação Social ou a outras pessoas que tínhamos problemas internos. Pouco a pouco, fomos trabalhando e acreditando em nós mesmos e realizamos o que realizamos.
NE - Mané foi importante?
Vitocas
– Mané?! Mané é uma pessoa extraordinária. Em termos de motivação é “cem porcento”, ele sempre acredita e foi ele quem nos chamava de Bravos Guerreiros. Incentivava-nos, Ele tem sempre um espírito positivo, é nosso amigo e esta connosco nas situações difíceis; na falta de agua, em problemas de comida, dos espaços. Ele é um treinador e um dirigente ao mesmo tempo. Mané foi fundamental nessa conquista.

NE - Qual foi o melhor momento do Afro Basket?


Vitocas – O melhor momento foi o de receber o Bronze, era algo que não estava nas nossas expectativas e, receber o Bronze, ver dois colegas nossos a serem eleitos no cinco ideal, todo aquele ambiente de euforia a quando da nossa chegada em Cabo Verde, ter representantes da Comunicação Social nacional e estrangeira, nomeadamente angolana e francesa, a acompanharem nos, durante esses dias, com reportagem sobre nós, é algo que em Cabo verde seria impensável. Para quem não esta acostumado, foi algo extraordinário.


NE - Que balanço fazes da participação no campeonato Africano das Nações?


Vitocas - A avaliação para nós é positiva, nós queríamos participar para conseguir a qualificação para o próximo jogos Olímpicos. Pois, foi passo a passo que fomos acreditando que era possível avançar e chegamos onde chegamos. Não quero dizer que chegamos por mérito. Mas, fazendo uma avaliação daquilo que era o nosso objectivo, daquilo que conseguimos, a avaliação é positiva.


NE - O que falta ao basquetebol doméstico para que a modalidade possa subir ao pódio?


Vitocas - Há qualidades materiais e humanas, só que tudo é trabalhado. O mais difícil é a falta da união entre as equipas. Há que criar condições internas, nas associações, nas equipas para que não haja rivalidades, porque são essas coisas que atrapalham o crescimento do basquetebol. Portanto, há que ser humano e o resto é trabalhar.

Os Atletas de Cristo

NE - Já no fim da carreira, porque a idade vai avançando, achas que “Atletas de Cristo vai ser a maior virada da tua carreira”?


Vitocas - Atletas de Cristo é um projecto que há muitos anos queríamos realizar em Cabo Verde. Eu sou atleta de Cristo desde noventa e seis, noventa e sete. Foi uma posição que eu tomei e, agora, com outros atletas, como é caso do Juca, que também, são ADC, após vários contactos, conseguimos realizar esse sonho de ter a ADC em Cabo Verde. Como praticante posso servir de exemplo, é claro que ao deixar de jogar poderia ser muito activo em organizar os Atletas de Cristo, em levar a palavra de Deus, aconselhar aos mais jovens acerca de certas praticas que nos desviam do ideal desportivo.


NE - Como é a experiência de ser crente num ambiente de desportivo? Que tipo de barreiras já enfrentou?


Vitocas - Há muitas barreiras, é uma luta constante, mas essa luta tem que existir, porque se fosse tudo fácil não valeria a pena. Há muitas tentações, muitos convites, muitos apelos, existem certas coisas, mas uma pessoa que crê e tem fé em algo deve facilitar as coisas, valorizar-se.

NE - Como vai ser depois de deixar as quatros linhas?


Vitocas - Depois de deixar o Basquetebol vejo me a continuar com as crianças do Mini Basket ou então assumindo alguma outra posição. Já tive alguns convites da Federação Cabo-verdiana da Basquetebol para pertencer ao quadro técnico, mas será com a formação. Quando tiver tempo necessário para receber uma formação a nível de treinador, poderei dar o meu contributo como técnico.


NE - Vitocas joga no ABC, é treinador, pai, estuda, trabalha. Há tempo para tudo?


Vitocas - È difícil conseguir ter tempo; de manhã estudo, a tarde vou trabalhar, a noite treino, tenho dois filhos, esposa é tudo uma questão da divisão de tempo. Há tempo para tudo, tirando um caso ou outro, dá para gerir, não num nível competitivo muito elevado, mas aqui em Cabo Verde pelos três treinos semanais, há tempo.


NE - O que você diria para os jovens que estão a começar o basquetebol?


Vitocas - Tem que ter ambição, uma ambição positiva que o leva a fazer coisas positivas para alcançar os seus objectivos. Não é só dizer que tem ambição e deixar que outros trabalham para ele. O jovem terá que ser Guerreiro, esquecer as adversidades que apareçam, deixar de culpar terceiros e evitar muita paródia que, infelizmente, agora entra na vida dos jovens muito cedo e acreditar que poderá chegar lá. Nós que conseguimos isso, os que estiveram no Afro Basket 2007, éramos muitos jovens e eu era o mais velho e o resto tinha 21 a 25 anos. Os jovens têm que acreditar e confiar neles mesmos, deixar aquilo que é mau e ruim pelo caminho e ter ambição, penso que falta um bocado de ambição.

O guerreiro

Victor Hugo Vera-Cruz Fortes
Local e data de nascimento:
Cidade da Praia, 13/09/1971
Estado civil:
Casado
Filhos:
Dois filhos
Posição:
Poste
Hobbies:Leitura e televisão.
Clubes em que jogou: Prédio, Seven stars, ABC, TAP e Cruz Quebrada (Portugal).
Títulos: Campeão regional de S.Tiago, campeão nacional, campeoão 2ª divisão em Portugal, Zona II e Bronze Afrobasket 2007.

Os Atletas de Cristo

A organização apareceu quando, nos finais dos anos setenta, João Leite, o então guarda-redes do Atlético Mineiro, decidiu assumir publicamente a sua fé ao entregar a Bíblia aos adversários, antes do jogo.
Em 1981, com a ajuda do ex-jogador do basquetebol, Abraão Soares e a adesão de outros atletas ao gesto, com a entrada de Eliane Leite, estrela de Voleibol e mentora do nome, formou-se a instituição Atletas de Cristo, assente nos seguintes princípios:
“- Falar de Cristo aos atletas de todas as categorias e modalidades;
- Dar-lhes condições para que eles mesmos pudessem evangelizar seus colegas aproveitando a porta naturalmente aberta a eles;
- Cooperar com igrejas, missões e organizações cristãs;
- Contribuir para a prática séria e honesta do desporto;
- Realizar actividades que tornassem possível o alcance desses objectivos.”

Alex Dias Ribeiro (ex- piloto da Formula 1), a partir de Março de 1986, passou a ser o Director Executivo dos ADC. Na década de noventa a denominação já contava com atletas de peso como: Baltazar (ex-F.C do Porto e Atletico de Madrid), Silas (ex-Sporting CP e AC Milan), Jorginho (ex- F.C. Bayer de Munique e campeão do mundo), Bita (ex- BI campeão brasileiro de Surf), Donato (ex- Atletico de Madrid e La Corunha), Baptista (Ex-Tirsense de Protugal), Jojó de Olivença (Bicampeão Brasileiro de Surf), Luiz Leite (ex-campão brasileiro de basquetebol), Cesar Sampaio (Bola de Ouro da revista Placar 1993, ex- Palmeiras).
Actualmente a organização conta com mais de seis mil atletas brasileiros, actuando no campeonato brasileiro e em vários países.
O treinador Juca, líder dos Atletas de Cristo em Cabo Verde, esteve no 27º congresso realizado entre 18 a 21 do Dezembro de 2007, em Vale da Benção, em Araçariguama-SP. Sob o lema “ Amando o Senhor correndo juntos e alcançando muitos”. O evento foi presidido por Jorginho, treinador adjunto da selecção Canarina.









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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Campeonatos Regionais de Cabo Verde



Campeonato Regional do Maio
7 clubes:
Académica da Calheta
Barreirense FC
Beira-Mar
Morreirense
FC Onze Unidos
Santana de Morrinho
Académico/83

Títulos
1990/91; Académico 83
1991/92; Onze Unidos
1992/93; Onze Unidos
1993/94 : Académico/83
1994/95 : Académico/83
1995/96 : Onze Unidos
1996/97 : Beira Mar FC
1997/98 : Académico/83
1998/99 : Onze Unidos
1999/00 : não houve
2000/01 : Onze Unidos
2001/02 : Onze Unidos
2002/03 : Onze Unidos
2003/04 : Onze Unidos
2004/05 : Onze Unidos
2005/06 : Barreirense
2006/07 : Académica da Calheta
2007/08 : Barreirense
2008/2009; Onze Unidos
Títulos por clubes
FC Onze Unidos
10 - 1992, 1993, 1996, 1999, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005,2009
Académico/83
4 - 1991, 1994, 1995, 1996
Académica da Calheta
2 - 2007, 2008
Beira Mar FC
1 - 1997
Barreirense FC
1 - 2006

Campeonato Regional de Santiago Sul (1ª Divisão 2008/09)

10 clubes:
Associação Académica da Praia - Praia
Associação Desportiva do Bairro
Boavista Futebol Clube - Praia
Celtic (Achadinha de Baixo)
Desportivo da Rª Grande
Desportivo da Praia
Varanda Achadinha
Sporting Clube da Praia
Clube Desportivo Travadores - Praia
Vitória FC

Títulos
1985 : Sporting Clube da Praia
1988 : Sporting Clube da Praia
1989 : Académica (Praia)
1991 : Sporting Clube da Praia
1997 : Sporting Clube da Praia
2001 : não houve
2002 : Sporting Clube da Praia
2003 : CD Travadores
2004 : Académica (Praia)
2005 : Sporting Clube da Praia
2006 : Sporting Clube da Praia
2007 : Sporting Clube da Praia
2008 : Sporting Clube da Praia
2009 : Sporting da Praia
Títulos por clubes
Sporting Clube da Praia
9 - 1985, 1988, 1991, 1997, 2002, 2005, 2006, 2007, 2008,
Académica (Praia)
3 - 1989, 2004, 2009
CD Travadores
1 - 2003

Campeonato de S. Vicente (1ª Divisão-2008/2009)

8 Clubes:
CS Mindelense
Académica (Mindelo)
Batuque FC
FC Derby
Ponta de Pom
Falcões do Norte
Ribeira Bote
GD Amarante

Títulos
1972/73 : Castilho
1973/74 : Castilho
1974/75 : CS Mindelense
1975/76 : CS Mindelense
1976/77 : CS Mindelense
1977/78 : CS Mindelense
1978/79 : CS Mindelense
1979/80 : CS Mindelense
1980/81 : CS Mindelense
1981/82 : CS Mindelense
1982/83 : FC Derby
1983/84 : FC Derby
1984/85 : FC Derby
1985/86 : FC Derby
1986/87 : Académica (Mindelo)
1987/88 : CS Mindelense
1988/89 : CS Mindelense
1989/90 : CS Mindelense
1990/91 : não houve
1991/92 : CS Mindelense
1992/93 : CS Mindelense
1993/94 : CS Mindelense
1994/95 : Académica (Mindelo)
1995/96 : CS Mindelense
1996/97 : CS Mindelense
1997/98 : CS Mindelense
1998/99 : GD Amarantes
1999/00 : FC Derby
2000/01 : FC Derby
2001/02 : Batuque FC
2002/03 : Batuque FC
2003/04 : Académica (Mindelo)
2004/05 : FC Derby
2005/06 : CS Mindelense
2006/07 : Académica (Mindelo)
2007/08 : FC Derby
2008/09 : Mindelense

Titulos por clube
CS Mindelense
19- 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1988, 1989, 1990, 1992, 1993, 1994, 1996, 1997, 1998, 2006, 2009

FC Derby
8 - 1983, 1984, 1985, 1986, 2000, 2001, 2005, 2008
Académica (Mindelo)
4 - 1987, 1995, 2004, 2007
Castilho
2 - 1973, 1974
Batuque FC
2 - 2002, 2003
GD Amarante
1 - 1999


Campeonato Regional do Fogo ( I Divisão)

10 clubes:
ABC de Patim
Académica
Botafogo FC
Cutelinho FC - Mosteiros
Juventude
Grito Povo
Spartak
União de São Lourenço
Valência
Vulcânicos
Nô Pintcha dos Mosteiros

Titulos

1985 : Associação Académica do Fogo
1986 : não houve
1987 : Associação Académica do Fogo
1988 : Associação Académica do Fogo
1989 : não houve
1990 : não houve
1991 : Associação Académica do Fogo
1992 : não houve
1993 : Associação Académica do Fogo
1994 : Vulcânicos
1995 : Associação Académica do Fogo
1996 : Botafogo FC
1997 : Associação Académica do Fogo
1998 : Vulcânicos
1999 : Vulcânicos
1900 : Vulcânicos
2001 : Botafogo FC
2002 : Associação Académica do Fogo
2003 : Cutelinho FC
2004 : Vulcânicos
2005 : Associação Académica do Fogo
2006 : Botafogo FC
2007 : Vulcânicos
2007/08 : Associação Académica do Fogo
2008/09 : Vulcanicos

Titulos por clubes

Associação Académica do Fogo
9 - 1985, 1987, 1988, 1991, 1993, 1995, 2002, 2005, 2008

Vulcânicos
7 - 1994, 1998, 1999, 2000, 2004, 2007, 2009

Botafogo FC
3 - 1996, 2001, 2006

Cutelinho FC
1 - 2003


Campeonato Regional da Brava

6 Clubes:

Académica da Brava
Benfica da Brava
Corôa Nossa Senhora do Monte
Morabeza
Nô Pintcha
Sporting da Brava

Títulos
1994 : Nô Pintcha
1995 : Nô Pintcha
1996 : Nô Pintcha
1997 : Nô Pintcha
1998 : Nô Pintcha
1999 : Nô Pintcha
2000 : Nô Pintcha
2001 : Nô Pintcha
2002 : Académica
2003 : Nô Pintcha
2004 : Nô Pintcha
2005 : Morabeza
2006 : Nô Pintcha
2007 : Morabeza
2008 : Corôa
2009 : Morabeza

Titulos por clubes
Nô Pintcha
10 - 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2003, 2004, 2006
Académica
5 (sem outros dados) 2001
Morabeza
4 - (sem outros dados) 2005/2009
Corôa
1 - 2008

Campeonato Regional da Boa Vista

7 Clubes:

Associação Académica e Operária - Sal Rei
África Show - Sal Rei
Desportivo Estância Baixo
Juventude do Norte - Norte
Sal-Rei FC - Sal Rei
Sanjoanense
Sporting

Títulos
1994: Sal-Rei FC
1995 : Académica Operária
1996 : Académica Operária
1998 : Sal-Rei FC
1999 : Sal-Rei FC
2000 : Académica Sal Rei
2001 : não houve
2002 : Académica Sal Rei
2003 : Académica Sal Rei
2004 : Sal-Rei FC
2005 : Sal-Rei FC
2006 : Sal-Rei FC
2007 : Sal-Rei FC
2008 : Sal-rei FC
2009 : Académica Operaria da Boa Vista

Titulos por clube

Sal-Rei FC
8 - 1993, 1998, 1999, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008

Académica Sal Rei Académica Operária

6 - 1995, 1996, 2000, 2002, 2003, 2009


Campeonato Regional de Santiago Norte

Grupo Centro Norte

8 clubes:

Barcelona (Tarrafal)
Beira-Mar (Tarrafal)
Desportivo de Assomada
Estrela dos Amadores (Tarrafal)
Associação Juventus (Assomada)
Juventude de Assomada
Real Júnior (tarrafal)
Varandinha (Tarrafal)

Grupo Centro Sul

9 clubes:

AJAC de São Miguel
Benfica de Santa Cruz
Desportivo de Santa Cruz
Flor Jovem da Calheta São Miguel
Garridos S. Domingos
São Lourenço FC
Scorpions de Santa Cruz
Andorinha de São Domingos
Os Amigos da Assomada

Títulos

2000 : Barcelona (Tarrafal)
2001 : Não houve
2002 : Desportivo de Santa Cruz
2003 : Barcelona deTarrafal
2004 : Estrela dos Amadores de Tarrafal
2005 : Flor Jovem da Calheta
2006 : não houve
2007 : Scorpions de Santa Cruz
2008 : Scorpions de Santa Cruz
2009 : Estrelas dos Amadores

Títulos por clube

Barcelona
2 2000, 2003

Desportivo de Santa Cruz
1 2002

Scorpions
2 2007, 2008

Estrela dos Amadores
2 2004,2009

Flor Jovem da Calheta
1 2005

Desportivo de Santa Cruz
1 2002

Campeonato Regional do SAL

6 Clubes:

Académico do Aeroporto
Associação Académica do Sal
Sport Club Santa Maria
SC Palmeira
Sport Clube Verdun
Futebol Clube Juventude

Títulos

1984/85 : SC Palmeira
1985-87 : não houve
1987/88 : Académico do Aeroporto
1988/89 : [não houve]
1989/90 : FC Juventude )
1990/91 : FC Juventude
1992/93 : Associação Académica do Sal
1993/94 : Associação Académica do Sal
1994/95 : Académico do Aeroporto
1995/96 : Associação Académica do Sal
1996/97 : não houve
1997/98 : SC Santa Maria
1998/99 : FC Juventude
1999/00 : SC Palmeira
2000/01 : Associação Académica do Sal
2001/02 : Académico do Aeroporto
2002/03 : Académico do Aeroporto
2003/04 : Académico do Aeroporto
2004/05 : Associação Académica do Sal
2005/06 : Académico do Aeroporto
2006/07 : Académico do Aeroporto
2007/08 : Académico do Aeroporto
2008/09 : SC Santa Maria

Titulos por clube

Académico do Aeroporto
8 - 1988, 1995, 2002, 2003, 2004, 2006, 2007, 2008

Associação Académica do Sal
5 - 1993, 1994, 1996, 2001, 2005

Juventude, Futebol Clube
3 - 1990, 1991, 1999

SC Palmeira
2 - 1985, 2000

SC Santa Maria
2 - 1998, 2009

Campeonato Regional de Santo Antão Sul

7 clubes:

Associação Académica do Porto Novo
Grupo Desportivo, Recreativo e Cultural Fiorentina
Inter FC
Lagedos FC
Marítimo (Porto Novo)
Sanjoanense (Porto Novo)
Sporting Clube do Porto Novo


Títulos

1997/98 : Associação Académica do Porto Novo
1998/99 : Marítimo (Porto Novo)
1999/00 : Associação Académica do Porto Novo
2002/03 : Associação Académica do Porto Novo
2003/04 : não houve
2004/05 : Associação Académica do Porto Novo
2005/06 : Sporting Clube do Porto Novo
2006/07 : Sporting Clube do Porto Novo
2007/08 : Grupo Desportivo, Recreativo e Cultural Fiorentina
2008/09 : Sporting Clube do Porto Novo

Títulos por clube

Associação Académica do Porto Novo
4 - 1998, 2000, 2003, 2005

Sporting Clube do Porto Novo
3 - 2006, 2007, 2009

Grupo Desportivo, Recreativo e Cultural Fiorentina
1 - 2008

Marítimo do Porto Novo
1 - 2000

Campeonato de Santo Antão Norte

7 clubes:

Beira-Mar Ribeira Grande
Foguetões Paúl
Paulense Desportivo Clube
Rosariense Clube da Ribeira Grande)
Solpontense Futebol Clube (Ponta do Sol)
Sinagoga
São Pedro Vale de Garça

Títulos

1997/98 : Rosariense Clube
1998/99 : Solpontense
1999/00 : Solpontense
2002/03 : Paulense DC
2003/04 : Paulense DC
2004/05 : Paulense DC
2005/06 : Beira-Mar (Ribeira Grande)
2006/07 : Rosariense Clube
2007/08 : Solpontense
2008/09 : Foguetões

Títulos por clube

Clubes

Paulense DC
3 - 2003, 2004, 2005

Rosariense Clube
2 - 1998, 2007

Solpontense
3 - 1999, 2000, 2008

Beira-Mar Ribeira Grande
1 - 2006

Foguetões
1 - 2009

Campeonato Regional de S. Nicolau

8 clubes:

Futebol Clube Ultramarina de Tarrafal
Sport Clube Atlético da Ribeira Brava
Futebol Clube Talho
AJAT’SN de Tarrafal
FC Belo Horizonte de Juncalinho
Desportivo Ribeira Brava
Futebol Clube Praia Branca
Sport Clube Calejão

Títulos

93/94 : SC Atlético
1994/95 : SC Atlético
1995/96 : FC Ultramarina
1996/97 : não houve
1997/98 : não houve
1998/99 : FC Ultramarina
1999/00 : SC Atlético
2000/01 : FC Ultramarina
2001/02 : SC Atlético
2002/03 : FC Ultramarina
2003/04 : FC Ultramarina
2004/05 : Desportivo Ribeira Brava
2005/06 : FC Ultramarina
2006/07 : FC Ultramarina
2007/08 : Desportivo Ribeira Brava
2008/09 : FC Ultramarina

Títulos por clube

FC Ultramarina
8 - 1996, 1999, 2001, 2003, 2004, 2006, 2007, 2009


SC Atlético
4 - 1994, 1995, 2000, 2002

Desportivo Ribeira Brava
2 -2005, 2008


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Campeonato Nacional

Mindelense e Sporting de Porto Novo arrancam na frente

Em São Vicente, para o grupo A, o Mindelense bateu Os Onze Unidos do Maio por duas bolas à Zero com golos de Cadú na primeira parte e Tony na segunda.
O outro jogo do grupo A, disputado no domingo pôs frente a frente a briosa da capital, a Académica, e os Foguetões, estreante na prova e jogar pela primeira vez numa relva sintética.

A Académica da Praia venceu por uma bola a zero. O golo solitário foi apontado pelo pequeno Lucas, na segunda metade, após a um cruzamento de esquerda de Batany. Os Foguetões mostraram que é uma formação coesa e com atributos. A Académica tudo vai fazer para alcançar a próxima fase.

No grupo B, o campeão em título, o Sporting da Praia empatou em casa com os vulcânicos do Fogo. Em Santo Antão, os leões do Porto Novo, o Sporting, rugiram mais forte. O Sporting do Porto Novo venceu a Académica Operaria da Boa Vista por duas bolas a zero. A Académica da Boa Vista não conseguiu concretizar o que antes prometera (dignificar o futebol da Boa Vista), por culpa de Gay. O avançado portonovense, na primeira parte, baralhou a defensiva da briosa da ilha das dunas, marcando o golo inaugural aos 15 minutos. Após o intervalo, Ditonga isola-se, enquanto as defesas esperam para o fora do jogo e marca o segundo do Sporting do Porto Novo.

Na ilha Brava, a Morabeza venceu as Estrelas dos Amadores por duas bolas a uma. Djura do Morabeza bisou aos quatros minutos da primeira parte e aos trinta e nove minutos da segunda metade. Tone marcou para o único tento dos tarrafalenses nos minutos de compensação da primeira metade do jogo.
Resultados:

Grupo A:
Mindelense 2 X Onze Unidos Maio 0
Foguetões Paul 0 X Académica da Praia 1Ultramarina (S. Nicolau) X Santa Maria (Sal) Adiado
Grupo B:
Sporting do Porto Novo 2 X Académica da Boavista 0
Sporting da Praia 0 X Vulcânicos 0Morabeza Brava 2 X Estrela dos Amadores 1

2ª Jornada

No próximo fim-de-semana, para a segunda jornada, no grupo A defrontam: Onze Unidos x Foguetões; Académica da Praia x Ultramarina e Santa Maria x Mindelense.
No grupo B, a equipa dos Vulcânicos enfrentam a Morabeza, Estrela dos Amadores é visitada pelo Sporting do Porto Novo e a Académica da Boavista defronta o Sporting da Praia.
Marcadores.

Djura (Morabeza) com 2 golos; Cadú (Mindelense), Tony (Mindelense), Lucas (Académica da Praia), Gay e Ditonga (Sporting Porto Novo) e Tone (Estrelas dos Amadores)

O Jogo da jornada

Tecnicil Campeonatos - 1ª jornada – Época 2008/09

Estádio Adérito Sena (relvado artificial) - Mindelo, S.Vicente.
Mindelense 2 Onze Unidos 0

Mindelense [12] Fock (GR); [22] Neu, [14] - Toy Adão, [4] - Nhambu e [18] - Netche; [16] - Calú, ([9] - Rambé, 73’), [8] - Dukinha e [15] - Jim Kelly; [6] - Zé; [10] Cadú ( [3] - Tchad, 90+2’) e [ 7] - Kelly ([13] - Tony, 90+2’).
Não Utilizados [1] -Ken (GR); [21] - Mapuata, [20] – Lão e [33] – Nando.
Treinador Alcides Lima (Tchida) e Arlindo Pereira (Licas)

Onze Unidos [12] - Unit; [2] -Tó d’ Fátima, [6] - Djó di Mariana (16 – Kints, 45’), [4] - Manú e [3] - Pí de Raquel; [11] - Tatino (cap) ( 7 – Mika, 86’), [5] - Cuca, [10] - Pi d’ Titoca e [20] – Sau; [19] - Tátá e [9] Kennedy (14 – Zico, 67’).

Não Utilizados [1] – Lá (GR); [15] – Pinhocu e [8] – Cá.

Treinador Jorge Spencer (Djó d’ Mariana)

Adjunto Armindo Frederico

Arbitro Carlos Gonçalves (Ribeira grande de Santo Antão)

Auxiliares Nelson Lopes e João Santos

Golos
1-0, por Cadú (22); 2-0, por Tony (81)

É Jogo importante desta jornada, uma vez que as duas formações já foram campeãs; Mindelense sete vezes, Onze Unidos uma vez, epoca200/01.
O Mindelense e Os Onze Unidos já tinham medido as forças, duas vezes, em jogos do campeonato. O historial destes confrontos é claramente favorável aos encarnados. Tal aconteceu nas meias-finais do campeonato Nacional, época 1991/92 (4-0), no estádio da Fontinha, actual Adérito Sena e na primeira fase do mesmo campeonato, época 1992/93 (1-0), no antigo estádio 20 de Janeiro, no Maio.

Com a vitória alcançada ontem no Adérito Sena, o Mindelense mantém a invencibilidade nos jogos feitos nesta temporada no que concerne aos jogos do campeonato. Cede se percebeu que o Mindelense tinha mais argumentos para vencer.

Assim foi, com toda a naturalidade e tranquilidade que avançou no marcador aos 22 minutos da primeira parte. Passe de Calú, na entrada da área, Cadú, ao vigésimo minuto, de meia volta, faz funcionar o marcador com que permaneceu no placar até ao final da primeira parte.

Ainda na metade da primeira parte, os Onze Unidos criou duas oportunidades a serem resolvidas pelas centrais Nhambu e Toy Adão e o guarda redes Fock, do Mindelense. Kennedy criava espaço, mas estava sozinho no ataque dos Onze Unidos.

Na segunda parte Djó de Mariana, o patrão da formação Maense, fica no banco lesionado, recuando para o sem lugar Cuca.
Embora com o seu meio campo a não funcionar, Mindelense beneficiou duma grande penalidade, Cuca derruba Cadú, no minuto 81. Cadú chamado para marcar remata e Unit defende.
Não acreditando na possibilidade de alterar o jogo os Azuis do Maio esboçaram ataques interessantes mas sem muito perigo.

De espírito tranquilo o mindelense jogava o seu futebol até que nos derradeiros minutos do segundo tempo, aos 90+3 minutos, Tony, que acabara de entrar, no seu segundo contacto com o esférico altera o placar. Pouco utilizado no campeonato nesta época desportiva, Tony, de cabeça, apôs o cruzamento de Zé (que tem costelas Maense), colocou ponto final.

Amarelos:
Manú (22') [11 Unidos]; Toy Adão (47'), Nhambú (57') e Rambé (91') [Mindelense]

Golos:
Cadú (20') e Tony (90+3') [Mindelense]

Expulsão:
Técnico-adjunto do 11 Unidos, aos 84 minutos

Na próxima jornada o Sport Club Mindelense desloca-se à vila de Santa Maria para defrontar o Sport Morabeza e Santa Maria, enquanto os Onze Unidos recebe, no estádio Municipal da Ilha do Porto Inglês, os Foguetões de Santo Antão.

Os vencedores do Campeonato Nacional.

Pré-independência

1953: Académica (Mindelo)
1954-CS Mindelense
1955-não houve
1956: CS Mindelense
1957-59: não houve
1960: CS Mindelense
1961: Sporting Clube da Praia
1962: CS Mindelense
1963:FC Boavista
1964: não houve
1965: Académica (Praia)
1966: CS Mindelense
1967: Académica (Mindelo)
1968: CS Mindelense
1969: Sporting Clube da Praia
1970: não houve
1971: CS Mindelense
1972: CD Travadores
1973: Castilho (Mindelo)
1974: CD Travadores

Títulos por clubes

CS Mindelense
7
1954, 1956, 1960, 1962, 1966, 1968, 1971

CD Travadores
2
1972, 1974

Académica (Mindelo)
2
1953, 1967

Sporting Clube da Praia
2
1961, 1969

Académica (Praia)
1
1965

Castilho
1
1973

FC Boavista
1
1963

Pós-independência

1976 : CS Mindelense
1977 : CS Mindelense
Não houve em 1978 e 1979
1980 : Botafogo
1981 : CS Mindelense
1982 : Não houve
1983 : Académico Sal Rei 2-0 CS Mindelense
1984 : Derby FC (Mindelo) 3 - 2 Académica (Sal)
1985 : Sporting Clube da Praia
1986 : Não houve
1987 : FC Boavista (Praia)
1988 : CS Mindelense 2-0 0-1 Sporting Clube da Praia
1989 : Académica (Mindelo)
1990 : CS Mindelense
1991 : Sporting Clube da Praia
1992 : CS Mindelense
1993 : Académica (Sal) 2-2 2-1 FC Boavista
1994 : CD Travadores (Praia) 2-0 2-1 SC Atlético
1995 : FC Boavista (Praia)
1996 : CD Travadores (Praia)
1997 : Sporting Clube da Praia
1998 : CS Mindelense (Mindelo)
1999 : GD Amarantes (Mindelo) 2-0 1-1 Vulcânicos (São Filipe)
2000 : Derby FC 1-1 1-0 Académica Operária (Sal-Rei)
2001 : Onze Unidos (Vila de Maio)
2002 : Sporting Clube da Praia
2003 : Académico do Aeroporto 3-1 3-2 FC Ultramarina (Tarrafal)
2004 : Sal-Rei FC (Sal-Rei) 2-0 1-2 Académica (Praia)
2005 : Derby FC (Mindelo) 1-1 4-3 Sporting Clube da Praia
2006 : Sporting Clube da Praia 1-0 2-2 Académico do Aeroporto
2007 : Sporting Clube da Praia 0-0 1-1 Académica (Mindelo)
2008 Sporting da Praia

Títulos por clubes

CS Mindelense
7
1976, 1977, 1981, 1988, 1990, 1992, 1998

Sporting Clube da Praia
6
1985, 1991, 1997, 2002, 2006, 2007

Derby FC
3
1984, 2000, 2005

CD Travadores
2
1994, 1996

FC Boavista (Praia)
2
1987, 1995

Académica (Mindelo)
1
1989

Académic de Sal Rei
1
1983

Académico do Aeroporto
1
2003

Académica do Sal
1
1993

Sal-Rei FC
1
2004

GD Amarantes
1
1999

Botafogo
1
1980

Onze Unidos
1
2001

Títulos totais por clubes

CS Mindelense
14
1954, 1956, 1960, 1962, 1966, 1968, 1971, 1976, 1977, 1981, 1988, 1990, 1992, 1998
Sporting Clube da Praia
9
1961, 1969, 1985, 1991, 1997, 2002, 2006, 2007, 2009

CD Travadores
4
1972, 1974, 1994, 1996

Académica (Mindelo)
3
1953, 1967, 1989

FC Boavista
3
1963, 1987, 1995

Derby FC
3
1984, 2000, 2005

Académica (Praia)
1
1965

Castilho
1
1973

Botafogo
1
1980

Académica Sal Rei
1
1983

Académica do Sal
1
1993

GD Amarantes
1
1999

Onze Unidos
1
2001

Académico do Aeroporto
1
2003

Sal-Rei FC
1
2004